domingo, 16 de junho de 2013

BIRRA: relato de uma mãe iniciante

Oi pessoal,


I came back! Mas voltei com uma nova proposta. Escrever sobre outros assuntos que julque interessantes e podem envolver, ou não, o mundo craft.
 
Hoje venho com um relato sobre minha experiência materna. Já passei por muito aprendizado nesses 1 ano e 8 meses em que sou mãe do Ítalo e tenho bastante assunto, mas o que realmente me deixou sem saber o que fazer foi quando iniciou a chamada BIRRA.
 
Me lembrei demais do olhar reprovador que lançava sobre a seguinte situação: Criança escandalizando em local público, mãe/pai fazendo de conta que o filho não é dele, ou tentando colocar a criança no colo (se debatendo ou escorregando feito sabonete) e argumentar fingindo tranquilidade, ou arrastando o filho e gritando mais alto que ele. Nesses casos a gente olha e pensa ou comenta: Que absurdo! Meu filho jamais faria uma coisa dessas. Mas claro! Quando não se tem filhos.
 
É sério! Parece coisa tipo "aqui se faz, aqui se paga". Meu filho começou a fazer igualzinho...
Com 1 ano e 6 meses, quando contrariado de qualquer forma, além de chorar cada vez mais alto, ele começou a "amolecer" as pernas se tentássemos pegá-lo no colo. Com o tempo passou a chorar e sentar no chão, e até aí eu ou meu marido continuamos a pegá-lo no colo e tentar argumentar, acalentar, oferecer chupeta ou biscoito, tirar um brinquedo da bolsa, o que às vezes funcionava outras não. Mas como o que tá ruim pode piorar, ele descobriu que também poderia: deitar no chão (em lugar público tipo shopping ou igreja), espernear e dar tapas no rosto de quem o pegasse no colo (de preferência em reuniões familiares). Hoje percebo a tentativa em chamar atenção quando havia "platéia", mas na ocasião ficamos sem saber como agir.
 
O estopim foi quando meu filho quiz fazer algo que meu marido não permitiu e ele além de chorar bateu no pai. Eu, cansada das mal-criações dei uma palmada em cada mão e disse: a mamãe já falou que NÃO pode bater (e eu bati)!!! Ele simplesmente começou a gritar, não parou de tentar bater na gente e ainda tentou derrubar uma cadeira. Ficamos parados eu e meu marido olhando um para o outro e vendo boquiabertos a criança surtar.
 
 


 
Corri pra net, li tudo e mais um pouco sobre o assunto, tentei agir segundo as recomendações das psicólogas, pediatras, psicopedagogas e cheguei a algumas conclusões:
  • Precisamos observar nossos filhos, a rotina deles e o que desencadeia as crises, assim busquei evitar situações que percebi estressantes. Exemplo: ao pegá-lo na creche ele adorava passar na biblioteca e pedir pra olhar os livrinhos, mas na hora de deixar o material do lugar era escândalo na certa. Solução: coloco ele no colo, converso sobre qualquer assunto e sigo por outro caminho. Deu certo!
  • Realmente, no caso do meu filho, além de tentar chamar atenção era uma forma de tentar vencer pelo nosso cansaço. Combinei com meu marido que seríamos rigidos nas negativas e vamos tentando mudar o foco do conflito;
  • Outra coisa é pedir a colaboração da família, pois quando um nega e o outro cede, acabamos confundindo a criança. E eles logo aprendem a recorrer àqueles que oferecem o que querem;
  • Percebi que se ele caia ou esbarrava em algo, voltava até o chão ou objeto e batia neste. Por impulso e inexperiência acompanhavamos tal ação e estimulávamos o ato, ajudando a bater no chão ou cadeira "malvados" que machucaram o bebê. Daí a bater no coleguinha que tomou o brinquedo ou na mamãe que fez qualquer recusa foi "um pulo";
  • Minha técnica contra bater com as mãos: pego nos pulsos dele com cuidado, sento ou abaixo até a altura dele e muito serenamente digo que é feio, que machuca e que a pessoa vai ficar triste e chorar (passei a evitar o não pode e só uso qdo é inevitável);
  •  
Minhas regras básicas passaram a ser: TRANQUILIDADE, DIÁLOGO E PERSISTÊNCIA.
Bem... não é facil, mas tá dando certo! As crises antes diárias, quando ocorrem, não passam de uma vez por semana.

 

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Novidade

Oi pessoal,

Há muito tempo não postava nada por aqui. Mas agora tenho um ótimo motivo para voltar à ativa. Descobri que estou ligeiramente GRÁVIDA. Pois é... começamos o ano programando algo que, se Deus quiser, vai ser pra vida toda: UM FILHO.



Engraçado que elegi várias prioridades antes disso: me formar; curtir a vida (leia-se: namorar muuuuuuito); passar num concurso; viajar com as amigas; encontrar alguém pra mim; casar; montar meu próprio negócio etc. E praticamente tudo já rolou. Não há mais desculpa pra adiar a gravidez. E olha que todo mundo cobra. Parece que quando te encontram e não tem o que falar, ou quando acabou o assunto, todo mundo pergunta: "E quando é que vem o bebê?". Agora eu posso responder: "Provavelmente em outubro".

Essa fase do começo é meio esquisita, porque vc sabe que está grávida, sente alguns sintomas (mamas inchadas e doloridas, dor de cabeça, sonolência), mas não me sinto mãe ainda. Sei que ele está aqui dentro, e rezo a Deus que esteja bem, mas não tem barriga, não mexe, vc não vê um bebê na ultrasom (são apenas 4 semanas). Fico me perguntando: "vou ser boa mãe? vou saber ser mãe? como serão essas próximas 36 semanas? vou conseguir parir normal, como eu quero? vou me controlar ou querer sair comprando tudo que vejo pela frente? vai ser menino ou menina? que nome escolheremos? vai ser perfeitinho, com saúde? como será minha/nossa vida, depois que ele chegar?". Preciso escrever pra não pirar!!!!!!!!

Após o meu noivado, iniciei os preparativos do casamento e passei exatos 12 meses viajando pelo louco mundo paralelo das "noivinhas". Gente... noiva é bicho ansioso! A gente tira o vestido de noiva da bolsa e aí só fala, pensa e faz um monte de coisas do casamento. Mesmo assim, consegui, sozinha (minha família mora em outro estado), organizar o casamento dos meus sonhos, dentro das nossas possibilidades.



Agora a viagem é outra. O louco mundo paralelo é o das GRÁVIDAS. Ainda nem fui pra 1ª consulta (agendada pra próxima semana) e já ando navegando pela net. São sites, blogs, fotos, artigos, e tudo mais relacionado ao assunto mamãe/papai/bebê. Nisso, vi um blog super legal, no formato de diário. E creio ser o meio de tentar diminuir essa ansiedade que se forma e quer aumentar em mim.

Vou narrar aqui a MINHA experiência e espero que seja útil pra mim e outros que se identificarem com os relatos. Até a próxima...

Bjo da Fran!

sábado, 11 de setembro de 2010

Unhas Louboutin e Half Moon (vintage)



Oi gente! Vim aqui pra falar de algo que vi hoje. Tenho um casamento na próxima semana e tava no salão combinando os horários pra cabelo, maquiagem, e unhas. Então vi a manicure decorando unhas no modelo meia lua. Muito legal!!!
Já tinha ouvido falar da moda na novela das 8, Passione, com a personagem Melina e suas unhas com a "francesinha invertida", também chamada Vintage ou Half moon (meia lua). Como despertou meu interesse, porque adoro novidade, vim pra net dar uma olhada e acabei descobrindo outra tendência. As unhas à la Louboutin ou "doble face", por serem pintadas em cima e em baixo (o que exige unhas compridas).



As unhas Vintage foram moda entre as décadas de 20 e 40 e renasceram com as novas pin-ups. Na época a base da unha simplesmente deixou de ser pintada com o intuito de deixar a cutícula livre pra descansar. Atualmente pode-se usar um só tom de esmalte, ou duas cores diferente, além de poder repetir a francesinnha na ponta.



Á moda à la Louboutin é inspirada no francês Chistian Louboutin e seus maravilhosos sapatos com a base do solado vermelha (atualmente copiado sem dó nem piedade por todos os fabricantes daqui e do exterior, afinal, é lindo mesmo!). Daí a expert em esmaltes londrina, Zoe Pocock, aproveitou a idéia e lançou a novidade nas unhas femininas.



No meu caso, talvez não role nenhum dos dois modelos. Um porque minhas unhas quebram fácil, e quase nunca estão todas do mesmo tamanho, e outra que não tenho tanta paciência pra demorar na manicure. Mas ainda vou pensar um pouco, afinal é festa e sempre dá pra caprichar mais um pouquinho...
Ficam as dicas e espero comentários. Bjão da Fran!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Botões Forrados com Tecido

No blog da Aline, o entrepinceis.blogspot.com, encontrei uma indicação de vídeo para cobrir botões a marteladas. Isso pra quem não tem aquela prensa, que pesquisando aqui em Fortaleza, encontrei por cerca de R$ 70,00.

 No vídeo vi como é fácil e que dá pra fazer com qualquer MARTELO. Então vou postar aqui um tutorial.


Fiquei doida depois de assistir o vídeo, porque achei super-simples e logo no outro dia fui ao Montese (um bairro comercial aqui perto) procurando a matriz sem nem saber dizer o nome. Aí o cara da loja perguntou: "Você quer matriz bombê? qual número?" " -- Ai, ai, ai!!! Sei lá... Me mostra que eu te digo se é o que eu quero". Então ele me trouxe as peças aí de baixo. O custo total foi de uns R$ 30.00, mas são peças pra 144 botões de cada numeração. Então acho que compensou. Bem..., então vamos ao passo-a-passo:

Este é o material que comprei. As matrizes bombê nº 12, 14 e 16, com os respectivos botões.

Aqui o material necessário, mostrando todas as partes da matriz, as duas partes do botão e o tecido em círculo (com uma sobra de aproximadamente 1cm além do tamanho do botão).


Pra começar, coloque o fundo da base da matriz. Em seguida, posicione o tecido, e sobre ele, a parte metálica do botão.
Coloque a segunda parte da matriz, com o cuidado de que toda a borda do tecido fique no centro.

Observe a imagem.

A parte plástica do botão deve ser colocada com a ponta para cima.

E finalmente insira a 3ª parte da matriz.
Procure uma base firme e forre. Pra martelar, faça com força e cuidado. Repita umas três vezes com firmeza. Se o encaixe ficar folgado o botão vai soltar. E vc não quer que isso aconteça, certo!!!

Está pronto!!!

Aqui os três tamanhos que eu faço.
Observe que o de nº 12 (o menor) ficou uma prega embaixo. Este foi recusado pelo controle de qualidade. Mas é só tomar cuidado no encaixe da 2ª parte da matriz.

Então é isso! Peguei as dicas aqui na net e tô repassando pra quem, como eu, tá aprendendo aos poucos. 


Botão forrado é um charme e dá um toque especial às peças.

Aqui a aplicação em uma necessaire.
Quem comprou gostou e eu fiquei super contente com os elogios.
Espero que seja útil e que o tutorial tenha ficado claro. qualquer dúvida é só postar.

Abraços!!!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Viés Bacana

Nas minhas navegações pela net, pude perceber que, assim como eu, muitas arteiras não simpatizam com a má-qualidade de muito viés disponível aí no mercado. Pelo menos aqui em Fortaleza, as opções são poucas, se considerarmos material, cores e largura, nunca encontrei o que queria e sempre demorei o maior tempão pra confeccionar os meus.
Parece mentira, mas só há cerca de 1 mês foi que soube da existência dos fazedores de viés. Esses aqui da foto e que você vinca com a ajuda do ferro de passar. Ainda não encontrei por aqui e nem me dispus a pedir pela net.

Mas, "vasculha" daqui e "remexe" dali, encontrei a indicação de um tutotial no blog Criar com Tecidos, que leva ao The Green Wife, onde a Abbie disponibiliza o PAP em vídeo, que não precisa nem tradução, tão simples é de entender.
Para vocês que também gostam dos viés em póa, vicky e mini-estampas super diferentes, dando um toque bem mais exclusivo às suas peças, fica a dica.